16 de janeiro de 2014

Conjuntivite: uma doença do verão


Aqui em casa nem minha netinha escapou, por isso deixo esse alerta.

A conjuntivite é uma inflamação da conjuntiva, membrana que reveste o “branco” do olho, que causa alterações na córnea e nas pálpebras.
Não é uma afecção grave, mas é transmissível, e por isso deve ser tratada para que não ocasione uma epidemia, muito comum durante os meses de verão.
A conjuntivite pode ter causa alérgica (sazonal), devido a alergia à polens, viral, bacteriana ou ser provocada por irritação química, mas somente as infecciosas (virais e bacterianas) são contagiosas e as que mais freqüentemente causam surtos epidêmicos.
A falta de cuidado pode fazer um aperto de mão se transformar em uma conjuntivite. A contaminação ocorre com maior facilidade em ambientes coletivos como escolas, creches, fábricas, transportes coletivos.

Sintomas
Os principais sintomas são olhos avermelhados, lacrimejamento, sensação de areia nos olhos, pálpebras inchadas, secreção (pode ser desde aquosa até purulenta, dependendo da causa) nos cantos dos olhos ou nas bordas das pálpebras, fotofobia (sensibilidade à luz), pálpebras grudadas ao despertar e visão borrada.
A conjuntivite viral apresenta uma secreção esbranquiçada e em pouca quantidade. Leva aproximadamente 15 dias para desaparecer. A bacteriana produz secreção amarelada em abundância. Com o tratamento adequado, se cura em três a cinco dias.

Prevenção
Para evitar a conjuntivite, são necessários pequenos cuidados de higiene pessoal: lavar as mãos e o rosto com freqüência, evitar coçar os olhos, não compartilhar lençóis, travesseiros, toalhas e maquiagem, evitar o uso de copos e outros objetos de uso pessoal de quem está contaminado e evitar banhos em piscinas públicas.

Tratamento
O tratamento da conjuntivite é simples e caseiro. Basta ferver de meio a um litro de água limpa, colocar em um vidro esterilizado e conservar na geladeira. De tempo em tempo, umedecer um algodão com essa água fervida e gelada e lavar os olhos. Ao acordar, quando as pálpebras estiverem grudadas, lavar e limpar os olhos com algodão umedecido. É recomendável ter sempre as mãos limpas, bem como trocar as fronhas diariamente.
Se a secreção é amarelada em abundância, característica da conjuntivite bacteriana, lavar os olhos com essa água fervida gelada pode não bastar. Deve-se, então, procurar um oftalmologista para um diagnóstico preciso e para a indicação de um medicamento adequado.

Fonte: Centro de Vigilância Epidemiológica, Professor Alexandre Vranjac, da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo.

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